[Página em construção]
O Argumento Da Mediocridade Do Homem Para A Inexistência De Deus, por André-Comte Sponville
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Um Argumento Cosmológico A Partir Do Big Bang Para A Inexistência de Deus
Autor: Quentin Smith
Fonte: http://www.infidels.org/library/modern/quentin_smith/bigbang.html [Publicado originalmente em FAITH AND PHILOSOPHY em abril de 1992 (Volume 9, No. 2, págs. 217-237)]
Tradução: Gilmar Pereira dos Santos
Resumo: A teoria cosmológica do Big Bang é relevante para o teísmo cristão e para outras perspectivas teístas já que representa o universo começando a existir ex nihilo cerca de 15 bilhões de anos atrás. Esta série trata da questão da racionalidade de se acreditar que Deus criou o Big Bang. Alguns teístas respondem afirmativamente, mas este artigo argumenta que esta crença não é racional. Ao longo da série discute-se a necessidade metafísica das leis naturais, se a lei da causalidade é verdadeira a priori, além de outras questões pertinentes.
- Introdução
- A Teoria Cosmológica Do Big Bang
- Exposição Formal do Argumento
- A Questão Da Intervenção Divina
- A Questão da Realidade Da Singularidade
- A Questão da Simplicidade Relativa das Hipóteses Teísta e Ateísta
- A Questão Da Necessidade Metafísica De Um Universo A Partir do Big Bang
- A Questão Do Princípio Causal
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A Rivalidade Entre As Religiões
Raymond Bradley apresenta o poderoso argumento de David Hume a partir da incompatibilidade lógica entre as doutrinas distintivas das diferents religiões e o defende contra algumas recentes objeções levantadas contra ele, tanto por naturalistas como por teístas.
Sumário:
- Como se deve escolher entre diferentes religiões?
- Jogando nos Deuses: A Aposta de Pascal
- O Problema da Contrariedade
- O Argumento da Contrariedade de David Hume
- A Contrariedade Entre As Religiões Contestada
- A objeção de John Hick à Contrariedade
- A Objeção de John Mackie à Premissa da Contrariedade
- A Premissa da Contrariedade Demonstrada
- As Evidências Contra Todas e Cada Uma das Religiões: De Volta Ao Balcão de Apostas
- A Contrariedade das Alegações Probatórias das Diferentes Religiões
- O Problema da “Logicidade Desnorteante” mais uma vez
- 12. Diretrizes para uma Aposta Prudente e Sensata
- 13. Um Argumento Geral para a Provável Falsidade de Todas as Religiões
- 14. Apêndice: Exposição Formal do Argumento
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Um Argumento Moral Para O Ateísmo
Resumo: Se Deus não existe, todas as coisas são permitidas.” Assim disse um dos personagens de Dostoievski na obra “Os irmãos Karamazov”. Ele estava afirmando que se Deus não existe, então os valores morais seriam uma questão meramente subjetiva a ser determinada por caprichos individuais ou pela contagem de cabeças no grupo social ao qual alguém pertence; ou talvez ele estivesse mesmo dizendo que valores morais seriam totalmente ilusórios e o niilismo moral prevaleceria. Resumindo — o argumento continua — se verdades morais objetivas existem, então Deus deve existir.
A título de contraste, argumento que se verdades morais objetivas existem, então Deus não existe. Apresento um argumento moral para o ateísmo.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Resumo: Este artigo discute argumentos baseados no conceito de perfeição, tanto contrários quanto favoráveis à existência de Deus. Começarei com um argumento da perfeição simples para a existência de Deus e demonstrarei que ele é mal sucedido. Então defenderei dois tipos de argumentos da perfeição contra a existência de Deus. Os dois primeiros são indutivos e assim apresentam o ateísmo como uma conclusão tentadora, ao passo que o segundo é dedutivo e assim aparenta demonstrar conclusivamente o ateísmo baseado na inconsistência lógica entre a existência de Deus e a imperfeição do mundo em que vivemos.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Causação e a Impossibilidade Lógica de Uma Causa Divina
Resumo: Uma luz interessante é lançada sobre a natureza da causação, a origem do universo e os argumentos para o ateísmo se abordarmos a questão: é logicamente possível que o universo possua uma causa originária divina?
Penso que praticamente todos os teístas, agnósticos e ateístas contemporâneos acreditam que isto é logicamente possível. De fato, a tradição filosófica predominante desde Platão até o presente presumiu que a sentença “Deus é a causa originária do Universo” não expressa uma contradição lógica, ainda que vários filósofos tenham defendido que esta sentença ou é sintética desprovida de sentido (por exemplo, os positivistas lógicos) ou declara uma falsidade sintética e a priori (por exemplo, Kant e Moore), ou declara uma falsidade sintética e a posteriori (por exemplo, defensores contemporâneos do argumento probabilístico do mal).
Acredito que a prevalência desta pressuposição deve-se ao fato de que os filósofos não empreenderam o tipo necessário de investigação metafísica sobre a natureza da causação. Esta investigação é o objetivo deste artigo; mais especificamente, defenderei que a tese segundo a qual o universo possui uma causa originária divina é logicamente inconsistente com todas as definições existentes de causalidade e com uma exigência lógica destas e de todas as possíveis definições ou teorias da causalidade válidas. Concluirei que os argumentos cosmológicos e teleológicos para uma causa do universo podem possuir alguma força mas que estes argumentos, tradicionalmente conhecidos como argumentos para a existência de Deus, são na verdade argumentos para a inexistência de Deus.*
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O Argumento Da Descrença Racional
O Ocultamento Divino e a Distribuição Demográfica da Crença Teísta
Resumo: Segundo o amplamente discutido argumento do ocultamento divino, a existência de Deus é refutada pelo fato de nem todas as pessoas acreditarem em Deus. O argumento provocou uma variedade impressionante de réplicas teístas, mas nenhuma superou — ou, como sugiro, poderia superar — o desafio colocado pela distribuição irregular da crença teísta ao redor do mundo, um fenômeno para o qual explicações naturalistas parecem muito mais promissoras. A “demografia do teísmo” frustra qualquer explicação sobre as razões pelas quais a descrença sempre é condenável ou sobre os motivos pelos quais Deus permite a descrença inocente. Tais dados também lançam dúvidas sobre a existência de um sensus divinitatis: o conhecimento de Deus que os epistemólogos reformados afirmam ser inato em todos os seres humanos normais. Finalmente, a distribuição demográfica torna o argumento do ocultamento divino, sob certos aspectos, um argumento ateológico ainda mais poderoso do que o mais conhecido e popular argumento do mal.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A Dependência Mente-Cérebro Como Um Duplo Pilar Para O Ateísmo
Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar dois argumentos ateológicos do tipo probabilístico que utilizam como fundamento a plausibilidade de uma teoria dualista ampla que denominarei “Teoria da Dependência Cerebral” (abreviada como TDC). Segundo a TDC, a existência de mentes é dependente da de cérebros, isto é, sem cérebros, mentes não podem existir. A TDC é compatível com qualquer teoria dualista (por exemplo, epifenomenalismo, interacionismo, etc.) que considera a ocorrência de eventos cerebrais uma condição necessária para a ocorrência de eventos mentais. Deve-se observar desde o princípio que o que chamarei de “Materialismo Estrito” (abreviado como ME), a teoria de que tudo o que existe (isto é, todos os existentes, incluindo pensamentos, emoções, sensações, memórias, proposições, leis/princípios da lógica, teoremas matemáticos, etc) é redutível à matéria/energia (mais especificamente, a certos estados ou eventos cerebrais) também bastaria como um fenômeno sobre o qual fundamentar o par de argumentos em questão. Isto é, se for o caso de o ME (em vez da TDC) ser o ponto de vista correto, aqueles argumentos demandariam apenas algumas pequenas modificações para preservar sua solidez.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O Argumento Transcendental Para A Inexistência De Deus
Resumo: Alguns filósofos cristãos propuseram um argumento inacreditável segundo o qual a lógica, a ciência e a moralidade pressupõem a veracidade da cosmovisão cristã porque a lógica, a ciência e a moralidade dependem da veracidade desta cosmovisão[1]. Este argumento é chamado por seus defensores de Argumento Transcendental Para a Existência de Deus e eu o abreviarei como ATD. [Nota do Tradutor: uma das curiosas e paradoxais implicações do ATD é que um argumento para a inexistência de Deus só poderia ser bem sucedido pressupondo-se a existência de Deus.] Nos próximos parágrafos não tentarei refutar o ATD diretamente. Em vez disso, eu mostrarei como é possível defender uma conclusão exatamente oposta, qual seja, a de que a lógica, a ciência e a moralidade pressupõem a falsidade da cosmovisão cristã; ou pelo menos a falsidade da interpretação desta cosmovisão subjacente ao ATD. Chamarei este argumento de Argumento Transcendental Para a Inexistência de Deus ou ATID para abreviar.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Resumo: A existência de males e sofrimentos em nosso mundo parece colocar um sério desafio à crença na existência de um Deus perfeito. Se Deus fosse onisciente, temos a impressão de que Deus teria conhecimento de todas as coisas horríveis que acontecem em nosso mundo. Se fosse onipotente, Deus seria capaz de fazer algo a respeito de todo o mal e sofrimento. Adicionalmente, se Deus fosse moralmente perfeito, então certamente Deus desejaria fazer algo a respeito disso. E ainda assim encontramos nosso mundo repleto dos mais variados graus de dores, misérias, desgraças e sofrimentos. Estes fatos a respeito do mal e do sofrimento parecem estar em conflito com a alegação teísta ortodoxa de que existe um Deus perfeitamente bom. O desafio colocado por esta aparente contradição veio a ser conhecido como o problema do mal.
Este artigo trata de uma forma do problema que é notória em recentes discussões filosóficas _ que o conflito que existe entre as alegações do teísmo ortodoxo e os fatos sobre o mal e sofrimento em nosso mundo são de um tipo lógico. Este é o “problema lógico do mal”.
O artigo esclarece a natureza do problema do mal e considera várias respostas teístas ao problema. Atenção especial é dada para a defesa do livre-arbítrio, que tem sido a mais amplamente discutida resposta teísta ao problema lógico do mal.
———————————————————————————————————————————————————————————————————-
Um Argumento Lógico Do Mal Sólido
O argumento lógico do mal intenta demonstrar que as duas proposições seguintes são implicitamente autocontraditórias:
G. Deus existe e é onipotente, onisciente e perfeitamente bom.
E. O mal existe.
O argumento para uma contradição é similar ao argumento para a consistência entre (G) e (E) no sentido de que ambos visam produzir alguma terceira proposição (p). A defesa do livre-arbítrio e vários outros argumentos para consistência visam produzir uma terceira proposição (p) que é consistente com (G) e cuja conjunção com (G) implica (E), mas o argumento lógico do mal intenta produzir uma terceira proposição (p) que seja tanto uma verdade necessária quanto produza uma contradição explícita quando combinada com (G). Uma contradição explícita é uma conjunção de proposições uma das quais é a negação de outra.
Acredito que uma contradição explícita pode ser produzida e que a verdade necessária (p1) de que necessitamos pode ser descoberta através de uma análise crítica da defesa do livre-arbítrio de Plantinga.
——————————————————————————————————————————————————————————————————–
A Defesa do Livre-Arbítrio Refutada E A Inexistência de Deus Demonstrada
Resumo: Este artigo demonstra que a Defesa do Livre Arbítrio de Plantinga não contém, como diria Hume, “nada além de sofismas e ilusões”.
Em vista disso, é a perfeita bondade de Deus, em vez de sua onisciência ou onipotência, que é comprometida pela presença do mal no universo que ele supostamente criou. Assim, é fácil e natural, mesmo para os filosoficamente ignorantes, raciocinar que
(a) sendo onisciente, Deus teria conhecido nos mínimos detalhes todos os males (tanto os naturais como os morais) que assolariam o mundo que ele planejou criar, incluindo todas as maldades que suas criaturas provocariam;
(b) sendo onipotente, não era necessário que Deus criasse este mundo, mas que poderia ter escolhido criar um mundo que não contivesse qualquer mal; e
(c) em virtude de seu fracasso em exercer esta opção, Deus deveria ser responsabilizado por todo o mal existente no mundo que criou.
Conclusão:
Como o mal existe, um Deus onipotente e onisciente que também seja perfeitamente bom não existe.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Muito Bem! Você pesquisa tais argumentos no Infidels.org?