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Por Que Os Estudos Bíblicos Devem Terminar
Autor: Hector Avalos, PhD
Fonte: The End Of Christianity, págs. 107-129 (John W. Loftus, ed., Prometheus Books, 2011)
Tradução: Gilmar Pereira dos Santos
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A única missão dos estudos bíblicos deveria ser colocar um ponto final nos estudos bíblicos como os conhecemos. Para nossos propósitos, podemos sumarizar nossa defesa do fim dos estudos bíblicos como os conhecemos com duas premissas principais:
- O corpo de conhecimentos relativos à Bíblia acumulado até hoje demonstra que a Bíblia é o produto de culturas cujos valores e crenças sobre a origem, a natureza e o próposito de nosso mundo não mais são considerados relevantes, mesmo pela maioria dos cristãos e judeus.
- Paradoxalmente, apesar do reconhecimento de tal irrelevância, a profissão de especialista em estudos bíblicos ainda é centrada em manter, por meio de uma série de disciplinas eruditas cujos métodos e conclusões são muitas vezes filosoficamente inválidas (por exemplo, tradução, crítica textual, arqueologia, história e teologia bíblica), a ilusão de que tais crenças e valores ainda são relevantes.
Esta série explicará porque eu cheguei a tal conclusão.
Sumário:
- Introdução
- Traduções
- Crítica Textual
- Arqueologia Bíblica
- O Jesus Não-Histórico
- Crítica Literária
- Teologia Bíblica
- Conclusão
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Sepultando Um Mito Obsoleto
Título Original: Poderia Deus Existir Se Javé Não Existe?[1]
Autor: Jaco Gericke, Ph.D.
Fonte: The End Of Christianity, págs. 131-154, (John W. Loftus, ed., Prometheus Books, 2011)
- Quem É “Deus”?
- Levando a Natureza Da Bíblia A Sério
- O Corpo de Javé
- A Mente de Javé
- O Mundo de Javé
- Conclusão: Filosofia da Religião Cristã Como “Nonsense Sobre Pernas de Pau”
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O Holocausto Judeu: O Mais Trágico Capítulo da História do Cristianismo, por Hector Avalos
Hector Avalos argumenta em seu artigo que:
- O Holocausto judaico perpetrado pelos nazistas, em vez de resultar de algum tipo de ateísmo darwinista, é efetivamente a mais trágica consequência de uma longa história de racismo e antijudaísmo cristãos.
- O Nazismo assassinou pessoas por sua etnicidade ou religião seguindo princípios enunciados na Bíblia.
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“Historiadores” Cristãos: Incompetentes, Desonestos Ou Iludidos?, por Richard Carrier
A noção de que o Cristianismo foi necessário para o florescimento da ciência moderna é minuciosamente refutada neste brilhante artigo de Richard Carrier.
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Um Exame Crítico Do Argumento Cosmológico Kalam, por Wes Morriston
- O Primeiro Argumento Filosófico Contra O Passado Infinito
- O Segundo Argumento Filosófico Contra O Passado Infinito
- Não Teria Deus Existido Desde Sempre?
- Confirmação Científica
- É Necessário Que O Princípio Tenha Uma Causa?
- Criação A Partir Do Nada?
- É Necessário Que A Causa Primeira Seja Uma Pessoa?
- Conclusão
Resumo: O Argumento Cosmológico Kalam (ACK)[1] possui duas partes. A primeira tenta mostrar que existe uma Causa Primeira para o universo e pode ser resumida a contento da seguinte maneira:
1. Tudo que começa a existir tem uma causa para sua existência.
2. O universo começou a existir.
3. Logo, o universo tem uma causa para sua existência.
A segunda (e muito menos simples e direta) parte de ACK tenta mostrar que a causa do universo é uma pessoa poderosa – algo como o Deus do teísmo clássico. Apenas uma causa pessoal, segunda o ACK, poderia produzir um universo cujo tempo teve um início.
Em “Philosophical and Scientific Pointers to Creation ex Nihilo”[2], Willian Lane Craig defende vigorosamente ambas as partes do AKC. Acreditando que a premissa 1 acima é tão obviamente verdadeira que nenhuma pessoa em sã consciência poderia questiona-la, ele concentra a maior parte de seus esforços na premissa 2, oferecendo dois argumentos filosóficos contra a possibilidade de um passado infinito. Craig também destaca a “confirmação científica” para a afirmação de que o universo teve um começo. Finalmente, Craig rapidamente apresenta a segunda parte do ACK, argumentando (1) que a causa do universo deve ser eterna, e (2) que uma causa eterna de algo que começa a existir poderia ser apenas uma pessoa.
No presente artigo são levantadas uma série de objeções contra ambas as partes do ACK. Tentarei mostrar (1) que elas dependem fortemente dos dois argumentos filosóficos contra o passado infinito; (2) que nenhum dos argumentos filosóficos contra o passado infinito são bem sucedidos; (3) que quando estes são aplicados para eventos ocorrendo no começo dos tempos, a premissa 1 é muito mais problemática do que Craig está disposto a reconhecer; (4) que o argumento não oferece evidência alguma para a criação a partir do nada; e (5) que o argumento para a afirmação de que a Causa Primeira deve ser uma pessoa não pode ser sustentado no contexto do tipo de teísmo que o próprio Craig deseja defender.
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O Desafio do Deus Malévolo, por Stephen Law
Resumo: Este artigo desenvolve um desafio ao teísmo. O desafio é explicar por que a hipótese de que existe um Deus onipotente, onisciente e onibenevolente deveria ser considerada significativamente mais razoável do que a hipótese de que existe um Deus onipotente, onisciente e onimalevolente. Os teístas geralmente descartam de imediato a hipótese do Deus malévolo devido ao problema do bem – não há dúvidas de que existem muitas coisas boas no mundo para que este seja a criação de tal ser. Mas então por que razão o problema do mal não provê razões igualmente boas para se descartar a crença num Deus bondoso? Eu desenvolvo este desafio do Deus malévolo em detalhes, antecipando diversas réplicas, e corrigindo erros cometidos em discussões prévias do problema do bem.
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Uma parábola de Mark Vuletic satirizando a resposta cética padrão dos apologistas ao Problema Probabilístico do Mal.
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O Raciocínio Indutivo Pressupõe A Existência Do Deus Cristão?
O que dizer sobre o Argumento Transcendental para a Existência de Deus (ATD) — o argumento segundo o qual a lógica, a ciência e os padrões éticos objetivos pressupõem a existência de Deus? É provável que poucos, se tanto, leitores tenham notícia deste argumento. De fato, é provável que nem mesmo a maioria dos crentes religiosos o conheça. Nem, até onde sei, foi este argumento criticamente avaliado na literatura padrão da filosofia da religião.
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A Lógica Pressupõe A Existência Do Deus Cristão?
O Argumento Transcendental para a Existência de Deus (ATD) — o argumento segundo o qual a lógica, a ciência e os padrões éticos objetivos pressupõem a existência do Deus cristão — tem sido reiteradamente utilizado por um pequeno grupo de apologistas cristãos operando dentro da tradição presbiteriana ortodoxa. Recentemente mostrei que Greg Bahnsen, o principal defensor do ATD, fracassou em demonstrar que o raciocínio indutivo pressupõe a existência do Deus cristão[1]. Neste artigo eu avalio outra parte do ATD — a afirmação feita por Bahnsen nos debates contra Gordon Stein[2] e George Smith[3] — de que a lógica dedutiva pressupõe a existência do Deus cristão[4].
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O Fim Da Aposta de Pascal: Por Que A Descrença É A Aposta Mais Segura
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Richard Carrier, historiador americano e ex-editor-chefe do Internet Infidels, constrói um argumento, quase uma piada, mas de uma lógica impecável, que refuta definitivamente a célebre aposta.
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Richard Swinburne fala sobre o Argumento Moral
O texto a seguir foi traduzido do capítulo do livro The existence of God dedicado aos argumentos da consciência e da moralidade, e nele o renomado teólogo lança sérias dúvidas sobre a alegada “superioridade filosófica” da teoria moral teísta. Leiam e tirem suas próprias conclusões.
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Um Argumento Moral Para O Ateísmo
Resumo: Se Deus não existe, todas as coisas são permitidas.” Assim disse um dos personagens de Dostoievski na obra “Os irmãos Karamazov”. Ele estava afirmando que se Deus não existe, então os valores morais seriam uma questão meramente subjetiva a ser determinada por caprichos individuais ou pela contagem de cabeças no grupo social ao qual alguém pertence; ou talvez ele estivesse mesmo dizendo que valores morais seriam totalmente ilusórios e o niilismo moral prevaleceria. Resumindo — o argumento continua — se verdades morais objetivas existem, então Deus deve existir.
A título de contraste, argumento que se verdades morais objetivas existem, então Deus não existe. Apresento um argumento moral para o ateísmo.
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O Problema Com A Teologia Natural, por John W. Loftus
William Lane Craig e o Sofrimento Humano
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Como poderia um apologista cristão como William Lane Craig explicar a situação de Elisabeth Fritzl, mantida prisioneira num porão e violentada por seu próprio pai durante 24 anos?
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William Lane Craig e a Imoralidade da Apostasia
William Lane Craig: “Evidência Alguma Me Convenceria De Que Estou Errado!”
William Lane Craig é um Solipsista Epistemológico!
Delirante Em Larga Escala: Avaliando o Testemunho Interno do Espírito Santo
Seria William Lane Craig Desonesto Com Os Fatos?
Richard Dawkins explica porque se recusa a debater com William Lane Craig
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Este ‘filósofo’ cristão é um defensor do genocídio. Eu prefiro deixar uma cadeira vazia do que dividir uma tribuna com ele.
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Fundamentalismo Sobre Pernas de Pau: Uma Resposta À Epistemologia Reformada de Alvin Plantinga
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Resumo: Durante a maior parte do século XX, os Estudos Bíblicos e a Filosofia da Religião não foram consideradas disciplinas com pontos de intersecção significativos. Entretanto, a medida em que o fim do milênio se aproximava, um movimento formado por um punhado de filósofos da religião cristãos denominado “Epistemologia Reformada” (RE) sugeriu a demanda por um diálogo interdisciplinar. Tendo Alvin Plantinga como seu principal representante, estes filósofos afirmaram estar preocupados com o que consideraram uma falta dereflexão filosófica sobre os fundamentos da Crítica Histórica e seus resultados heterodoxos. Neste artigo, o autor (na qualidade de estudioso da Bíblia) sugere que os argumentos de Plantinga não foram levados a sério em virtude de seu fundamentalismo e de seu consequente fracasso em compreender a natureza e os conteúdos dos debates hermenêuticos que tem acirrado os ânimos no interior da Teologia Bíblica nos últimos 200 anos.
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O Ataque de Alvin Plantinga à Busca da Verdade
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O argumento evolucionista contra o naturalismo do Dr. Alvin Plantinga envolve a afirmação de que naturalismo e evolução são incompatíveis. Essa alegação é melhor refutada ao examinarmos quais fatores influenciam a estrutura e a funcionalidade de nossa neurologia, assim como a maneira como avaliamos a veracidade de nossas crenças. Será mostrado que o processo de evolução naturalista é tal que necessariamente cria uma neurologia confiável, capaz de manter crenças que, embora imperfeitas, podem ser consideradas genericamente confiáveis e sujeitas a um escrutínio adicional para determinar sua veracidade. É a probabilidade de verdade a posteriori, subsequente à testagem empírica, que determina se as crenças podem ser racionalmente mantidas, e não a probabilidade a priori associada a crenças baseadas em impressões individuais.
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O Argumento Probabilístico de Plantinga Contra O Naturalismo Evolutivo
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Resumo: No capítulo 12 de Warranty and Proper Function, Alvin Plantinga constrói dois argumentos contra o naturalismo evolutivo, que ele interpreta como uma conjunção E&N. A hipótese E diz que “as faculdades cognitivas humanas originaram-se através dos mecanismos para os quais o pensamento evolucionista contemporâneo dirige nossa atenção (p.220).[1]” Plantinga tenta lançar dúvidas sobre a conjunção E&N de duas maneiras. Seu argumento preliminar tem por objetivo mostrar que a conjunção é provavelmente falsa, dado o fato (R) de que nossos mecanismos psicológicos de formação de crenças sobre o mundo são geralmente confiáveis. Seu argumento principal visa demonstrar que a conjunção E&N é autoanulatória – se você acredita em E&N, então você deveria parar de acreditar nesta conjunção. Plantinga depois desenvolve o argumento principal em seu artigo inédito “Naturalismo Anulado” (Plantinga 1994). Tentaremos mostrar que ambos os argumentos contém erros graves.
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Muito obrigado.
Achei que não existia a tradução desses artigos.
Você é foda!